OS SETE PILARES DA SABEDORIA:

Inteligência, Conhecimento, Paciência, Prudência, Justiça, Honestidade e Coragem

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quarta-feira, 29 de dezembro de 2010

Governo já comunicou denúncia do contrato dos blindados

Governo já comunicou denúncia do contrato dos blindados

E eu continuo sem preceber como foi feita esta compra por ajuste directo, com a justificação da urgência de uma cimeira que se realizou em 19 e 20 de Novembro, e que tinha um prazo de entrega até 27 de Dezembro. Será que o Sr ministro pensava que conseguia adiar a cimeira? Que raio de urgência mais esquisita!

segunda-feira, 27 de dezembro de 2010

Multas aos partidos serão devolvidas pelo Estado

Multas aos partidos serão devolvidas pelo Estado

A justeza desta lei impressiona. Numa altura em que se pede que cada um assuma a sua quota parte nos sacrifícios a fazer pela Nação, eis que, uma parte com grandes responsabilidades em tudo o que está a acontecer, OS PARTIDOS POLÍTICOS, são ressercidos dos gastos que tenham com as ILEGALIDADES QUE PRATIQUEM,pelas quais sejam punidos com coimas. E tudo isto, com aanuência dum Sr Presidente da Republica que ainda à pouco afirmou "Para serem mais honestos que eu tinham que nascer duas vezes"!!! Oh Sr Silva! A honestidade não se vê só nas contas!!!

Supremo Tribunal já entregou despacho sobre gravações do 'Face Oculta'

Supremo Tribunal já entregou despacho sobre gravações do 'Face Oculta'

Esta também é gira! Oh malta, deixem lá de gozar com as escutas. Mas já agora, expliquem aí: Se essas escutas não interessam para nada, porque é que as guardaram??

Isabel Alçada «muito satisfeita» com diploma promulgado

Isabel Alçada «muito satisfeita» com diploma promulgado

Disse a senhora que "foi corrigido o que era de corrigir", mas se era de corrigir porque foi lá posto? Para ser corrigido? Acho que tá tudo doido.

terça-feira, 7 de dezembro de 2010

COM A EDP FAZ-SE LUZ?


A EDP está a fazer-me cócegas nas palmas das mãos.

Começo pela vergonha do bi-hórario: se o consumo for entre as 22h e as 06h, o consumo de energia é mais barato.

É ou deve ser?

É - se contratar outro contador para o efeito. Mas que raio é que um contador tem a ver com o preço da energia? Então se não pagar por fora, a energia não muda de preço?

Tenho para mim que deve ser, para todos, sem necessidade de se pagar para o efeito.

Mas vamos ao que cá me trouxe.

Interrogo-me, sobre essa coisa do "Défice Tarifário"?

Segundo apurei resulta do preço da energia que é facturado ser inferior ao seu custo real. E tal diferença, é compensada pelo Estado à EDP.

E as coisas começam a fazer-me confusão, pois se assim é, como é possível a EDP apresentar lucros? Há qualquer coisa que não me querem contar.

Os lucros são fabulosos, os administradores são altamente premiados, se já se «mexiam» ainda se mexem melhor, e vão iluminar campos para África, quando por cá ainda não cobrem a totalidade do país.

Agora, com a crise, tenho umas interessantes questões, para as quais, não consigo descortinar qualquer luz esclarecedora, ou talvez sim.

Então é assim:

Por estarmos em tempos de poupança, vou gastar menos energia, (como o governo aconselha e a carteira obriga), mas a EDP está descansada quanto aos seus lucros, porque basta estalar os dedos e aumentar o tarifário, estando a isso autorizada a fazer.

"Não é admissível que um Estado tenha uma clausula de GARANTIA DE LUCROS aos accionistas da EDP no caso dos Portugueses reduzirem o consumo para se defenderem. Há uma clausula que permite aumentar o tarifário para compensar. Isto é uma coisa absurda! " (Ventura Leite, ex-deputado do PS)

Porreiro pá!

Por outro lado, tenho que aumentar a produtividade,(aconselha o governo) e como tal tenho de produzir mais ( pede a carteira), e por isso consumir mais energia (Oh diabo!).

Bem, mas isto é de uma perversidade atroz.

Se poupo, estou tramado porque a EDP me vai aumentar o preço da tarifa, e quanto mais gastar, mais o Estado gasta em subsídios ao consumo, se produzir pouco, menos o Estado gasta, e como tal ajudo o Estado a reduzir despesa.

Então como vou conseguir mais produtividade se os incentivos são para o contrário??

FÁCIL: Vou reduzir o salário ao meu empregado, até porque ele está a trabalhar pouco - mandrião, só quer ter direitos, não liga aos deveres, etc...


Em tempo: E estou eu preocupado com
os custos de interesse geral que representam 42% do valor da factura que tenho de pagar...

Ainda mádem dar razão!! (ex-ministro Jorge Coelho)

MUITO SEI EU!!!!



quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

A VER VAMOS ?




Às vezes, temos que recorrer a outras imagens para nos localizarmos no tempo e no espaço.



Por exemplo, em 1866 Ramalho Ortigão era ferido num duelo em Arca d'Água, no Porto.



Nesse mesmo ano William Frederick Cody , mais conhecido por Búfalo Bill, andava aos tiros no Oeste americano, contribuindo grandemente para a limpeza étnica dos índios americanos.



Em 1875 andava o Búfalo Bill às voltas com um glaucoma de origem sifilítica, e Eça de Queirós publicava "O Crime do Padre Amaro".






Isto é bom para me lembrar que há meia dúzia de anos, andavam aqueles labregos aos tiros, ridicularizados pela velha Europa enquanto nós bebíamos os ensinamentos (???) dos nossos mais ilustres intelectuais.



Hoje, aqueles labregos continuam labregos, continuam aos tiros, mas já são senhores do mundo, e nós, vamos buscando nas "Farpas" de Ramalho e Eça, um pouco de luz, para, por um lado nos revermos em corajosos iluminados que sabiam criticar a nossa incompetência, e por outro, para nos convencermos que este é o nosso fado, e que nada mais podemos fazer: «o mal já vem de longe, não tem cura.»

Que terá acontecido, para esta reviravolta ter sido possível? Apenas uma coisa: O orgulho.

Eles, os labregos, têm orgulho na sua história, nós, os iluminados, temos vergonha.
E triste é o destino de quem se envergonha de quem é.

Como dizia a minha avó : Aí é que a porca torce o rabo!


MUITO SEI EU!!!

domingo, 17 de outubro de 2010

O PADASTRO E O PADRINHO


Vamos lá começar a colocar os nomes nos ... (não quero ofender ninguém e veio-me à lembrança aquele aparte do Sr 1º Ministro, em plena A R , em resposta ao comentário de Louçã :«manso é a tua tia!»), mas acho que Portugal tem no seu Primeiro Ministro, um verdadeiro padastro, com todo o peso negativo, que a palavra acarreta.




A este pensamento nos leva a situação de aperto, não de cinto mas de gravata, em que se encontra o povo português


Do lado da oposição, ultimamente, tem sido impressionante a quantidade de personalidades que têm vindo a suplicar ao líder do PSD que seja responsável. O que isto tem de caricato, é que o homem nem sequer é deputado, e por conseguinte, sem voto na matéria.

Responsável por quem? Pelo país? Pelos que tal solicitam ?

Não é bom e nada de bom augura.

Uma vez que ninguém se vira para o 1º Ministro a pedir o que quer que seja, esta romaria de pedintes, pode ter duas leituras:

Uma - O 1º Ministro está certo e como tal nada se tem que lhe pedir. - Muito mau para o PSD.




Outra - Nada adianta pedir a um 1º ministro que não sabe o que faz e por isso vamos pedir ao futuro 1º ministro.- Muito mau para o PS (sem D e provavelmente também sem S).




Se for esta a última a leitura certa, ainda comporta, mais qualquer coisinha:
Vamos lá falar com o homem para marcar já na sua agenda os nossos nomes, pois ficamos desde já a dever-lhe o favor de não nos desgraçar a vida.

E corremos o risco de passarmos a ter um D. Pedro Passos Corleone Coelho.



MUITO SEI EU !!!!

segunda-feira, 11 de outubro de 2010

DE CRISE, EM CRISE, PELA CRISE

Este país é um ponto de interrogação.

Todos se interrogam sobre o que vai acontecer, se o O. E. não for viabilizado.

- Ficamos sem governo? com governo que não pode governar? Vem o Lobo Mau (FMI) comer o José Capuchinho Sócrates Vermelho? ou virá deitar a baixo a casinha dos 3 Porquinhos? (sejam lá eles quem forem.)



A chamada direita e centro-direita, apelam, pateticamente, para o "bom senso" de um individuo, que à partida nada tem a ver com o assunto, pois não passa do líder de um partido que não está no governo, nem ele ( líder) tem assento na Assembleia da Republica, pedindo-lhe que seja "bonzinho" e "patriota-responsável", que deixe o orçamento passar porque se o não fizer:

ARMAGEDÃO - DILÚVIO UNIVERSAL - AS 7 PRAGAS DO EGIPTO

cairão sobre este jardim à beira e ainda por cima mal, plantado.



A chamada esquerda e extrema-esquerda, estão-se a borrifar para o assunto, até porque essas coisas do "bonzinho" e do "patriotismo-responsável", não lhes diz respeito, pois são adeptos de «internacionais» ultrapassadas e que já nada representam.

[ uma bucha: interrogo-me a quem iriam estes pedir dinheiro - se fossem governo - para fazer face às dividas do país? Coreia do Norte?]



No meio, à frente e atrás, desta bagunça, está quem a este ponto de não retorno, levou o país : o governo e o partido que o suporta (ou será o inverso? - mais um ponto de interrogação).



E por muito que eu me pasme, continuam a gozar com a malta toda, a gastar à tripa-forra, e a rirem à gargalhada, vendo o ónus da decisão a queimar nas mãos de quem sequer foi tido ou achado, para se chegar à situação em que nos encontramos. ( Não será demais lembrar que o indivíduo nunca teve funções governativas nem sequer foi deputado na anterior legislatura).

E é interessante saber que o motivo de regozijo dos membros do governo e do seu partido, a sua arrogância a roçar o insulto, são os resultados das sondagens, indicando que os eleitores penalizam muito mais quem não tem culpas no cartório, e muito menos, quem a este porto levou o país.

Admirável, não ???

Mas ainda mais interessante, é que, segundo as mesmas sondagens, os eleitores favorecem quem se está nas tintas, para o que venha a acontecer, os tais da esquerda e da extrema consequente.

É isso mesmo que está a pensar: para entender esta gente, vamos recuar ao tempo em que os Romanos, andavam por estas paragens, e alguém, disseram que foi César, terá afirmado:" - Nos confins da Ibéria existe um povo que não se governa nem se deixa governar". - gente esquisita, esta do meu país.


MUITO SEI EU !!!!

domingo, 3 de outubro de 2010

O TEMPO PERGUNTA AO TEMPO ?

...há quanto tempo foi isso???









Chegou-me à mão, por mero acaso, no passado dia 2 do corrente, um exemplar de «NOTICIA», o jornal de João Charula de Azevedo.

Não o exemplar da foto - que fui buscar à net e só serve para mostrar que a revista existiu - mas a publicação de 19 de Setembro de 1970.

Esta revista era de "consumo obrigatório", na linda Luanda dos sixty e dos poucos seventy


A sede de passar aos sentidos o toque do papel, o grafismo, o cheiro, foi saciada de imediato. O prazer da recordação veio a seguir, pela visualização dos anúncios publicitários. Interessante, esta faceta da publicidade. Marco de referência da nossa posição no tempo e no espaço.

E no fim da revista lá estava ela: "A CHUVA E O BOM TEMPO " - o artigo de opinião de João Fernandes. Li-o duas vezes, a primeira com sofreguidão, a segunda com atenção. A actualidade daquele artigo é um fenómeno, pois tanto quanto sei, João Fernandes nunca foi sujeito para virado para essas coisas de adivinhação de futuros, no entanto, ali estava aos meus olhos, um artigo escrito há 40 anos, e no entanto, parecia ter sido na semana passada.

Sem autorização de ninguém, e com imenso respeito e devida vénia, passo a transcrever a passagem que me despertou todo este entusiasmo:

" O importante, o conveniente, não é que um jornal ou um jornalista, denuncie escândalos pequenos ou grandes. O que importa, o que interessa, é que determinadas pessoas não façam determinados disparates ou patifarias, porque temem a reacção da opinião pública, informada pelos jornais. Talvez se consiga, assim, prevenir em vez de remediar ... Quem poderá ter mais interesse nisso do que a Administração pública?"

e conclui,

" Ao governo, efectivamente, nada poderá interessar mais do que ver analisados e discutidos projectos que tenha e de que podem não ter sido meditadas todas as consequências."

Sábias palavras. Foram escritas em Angola, há 40 anos, tinha o nosso primeiro entrado para o liceu ( e não era domingo).

domingo, 22 de agosto de 2010

A JUSTIÇA, O PORTO E O PAÍS


A obra de Leopoldo de Almeida, plantada na frente do Palácio da Justiça no Porto, representa de forma clara e precisa a forma como se faz a justiça neste país:

- Não tem os olhos vendados;

- A balança está recolhida;

- A espada está em descanso.

Ou seja,

- Vê quem vai julgar (quando é suposto ser cega);

- Não pesa os valores feridos (nem os motivos da infracção);

- Atribui um veredicto que não não contará com o peso da sua espada.



Intriguista ou não, não deixa de ser interessante. Mesmo que não tenham sido estes os motivos que inspiraram o escultor, nada me impede de a ver desta forma.



Mas a "Mui nobre e Invicta", não se fica por aqui.


Mesmo em frente ao dito palácio, no Jardim da Cordoaria, decidiu a edilidade colocar a escultura de Juan Muñoz:






"13 a rir uns dos outros"









Que razões terão levado os responsáveis a escolher tal local? E, pergunto eu, haveria local mais apropriado?
Se nos lembrarmos que o Palácio da Justiça do Porto, foi inaugurado em 1961, e a escultura do Jardim da Cordoaria colocada em 2001, poderei deduzir que esta cidade demorou 40 anos a descobrir como funciona a justiça em Portugal.
Mas bem pior está o resto do país, que só agora se interroga, por um mal que já vem de longe.
Vale bem uma gargalhada, não é verdade?

MUITO SEI EU !!!!!

domingo, 4 de julho de 2010

DA CORAGEM E DA HONRA



Vá-se lá saber porque me lembrei disto.

Estes conceitos, andaram tantas vezes juntos, que muitas vezes se chegaram a confundir.

A meu ver, tudo por culpa da honra, e nunca por causa da coragem.

Todo o homem honrado é corajoso! e é preciso ter coragem para ter honra. Estou a dizer o mesmo por outras palavras? Creio que não, até porque para ser corajoso não é preciso ser honrado.

Qualquer um pode ser corajoso. Qualquer louco ou irresponsável, qualquer bandido, ladrão, assassino, político, sei lá que mais, pode ser corajoso.

Já quanto à honra ... outro galo canta.

Mas será mesmo assim? Depende do conceito de honra não é verdade?

Existem códigos de honra, entre bandidos, entre assassinos, entre piratas, entre mafiosos, entre políticos, entre ladrões e até entre políticos e ladrões.

Torna-se então difícil saber quem está do lado certo. E, mais difícil ainda, qual é o lado certo? Haverá algum?

E haverá cobardes com honra? Claro que sim! Até porque o conceito de cobardia é vago, difuso e confuso.

Há quem confunda a cobardia com o bom-senso, por exemplo, e claro que há pessoas sensatas e honradas, não é?

Ou será que estou a confundir honradez com honestidade?
Há pessoas honestas, honradas e corajosas. Mas haverá pessoa "não-honesta", que também seja honrada e corajosa?
Mais uma vez a resposta é SIM. Que aconteceu a essa pessoa para ser considerada " não-honesta"? E quem atestou essa classificação? Sem querer especular muito sobre o assunto, podemos pensar apenas no mais simples e usual: erro de julgamento.
Torna-se por isso imperioso saber sobre que conceitos me assento, quando penso especular sobre a honra, coragem e honestidade do nosso 1º. Qual o lado da barricada que me vai servir de referência?
E vamos lá!!! Quem diz o nosso 1º., diz todos os políticos, não será? E mais, não estamos todos metidos nesta confusão de conceitos, mediante os vários lados das várias barricadas?
Por exemplo, como entender:
- A U.E. considera ilegal o uso e consequente abuso das "Golden Shares";
- O governo português, com toda a sua honra, borrifa-se para tal ilegalidade;
- Todos os políticos, incluindo o P R e os candidatos ao cargo, congratulam-se e apoiam a coragem do governo, defendendo em simultâneo a ilegalidade ( o que, diga-se de passagem, não é honesto.)
Dá para entender?!
MUITO SEI EU !!!!

domingo, 27 de junho de 2010

OS PEDINTES, OS PEDINCHAS E A PEDINCHISE - Parte 2 ( ou vice-versa)

Institualizada a " Pedincha", e face ao extraordinário resultado positivo da iniciativa, tornou-se necessária a sua massificação, fazendo crer ao povo que ao aderir a estas iniciativas, se transforma em "Mecenas", que como sabem, foi um político de Roma Antiga, cuja vaidade era bastante superior à sua enorme riqueza. E, bom político como era, arranjou uma fórmula para ostentar a sua vaidade não perdendo dinheiro: Sendo patrono de vários artistas e de variadas artes, conseguia recuperar o dinheiro que gastava nessa actividade, quer pela venda das obras de arte, quer pela valorização do seu património, quer ainda pela diminuição de impostos a pagar (actualmente chamam-se benefícios fiscais).

E daí, a por o Zé Povinho, a fazer o que ao Estado é devido, pelos impostos que lhe entrega, foi um instante.

A imaginação cresceu sem limites, criaram-se "Ligas", "ONG's", e sei lá mais o quê, tudo com o mesmo fim.

E tudo pede e todos dão!

Um € a cada um não custa nada, e se todos derem, compra-se mais uma máquina para hemodiálise, e ainda sobra para uns ramos de flores para futuras ministras.

O que se esquecem de dizer ao povo é que cada Euro nos custou 200$00 (duzentos escudos). E quando o princípio era: se cada português me desse 1$00, eu fico com dez milhões de escudos, ou seja, dez mil contos.
Agora as contas são um pouco diferentes,para melhor, pois com o preço do Euro a 200$00, eu não ganho 10 mil contos, mas sim 2 milhões de contos, repito: DOIS MILHÕES DE CONTOS. Nada Mau. Mesmo nada Mau.

Força Mecenas.

Mas o mal, o verdadeiro mal, não é o contribuir, é o destino que o(s) governo(s) dá(dão) às receitas assim conseguidas.

O Mal é que o governo, ao saber do resultado dos peditórios logo faz as suas contas: Isto quer dizer que ainda há margem para continuar a espremer o povo.

São autênticas sondagens, e bem mais fiáveis que as encomendadas às empresas da especialidade.

É por estas e por outras que só sou um contribuinte porque a isso sou obrigado.

MUITO SEI EU !!!!

quinta-feira, 24 de junho de 2010

OS PEDINTES, OS PEDINCHAS E A PEDINCHISE (ou vice-versa) - Parte 1

Oliveira Martins, no século19, resumia assim a história de Portugal : « verificando que já não conseguiam alimentar a sua própria população, que nada produzia, deitaram uns pinheiros abaixo e fizeram-se ao mar, buscando outra forma de sustento. Quis a fortuna que encontrassem o caminho marítimo para as Índias, e em concorrência desleal com os camelos da Rota da Seda, passarma a comercializar todo e qualquer produto daquelas paragens, e lá foram vivendo mais uns tempos. No entanto, os piratas ingleses ( digo, corsários), foram pilhando tanto, que o que conseguia chegar a Lisboa, já não cobria as despesas. Aí, virou-se para a potência emergente (ainda hoje assim tratada): o Brasil. E "chupando" o ouro e os diamantes, em extracção continua, sem qualquer mais valia acrescentada, lá se foram desenrascando mais uns tempos. Estava o negócio de feição, acrescido do tráfego negreiro, quando o Pedro I do Brasil, deu o grito do Ipiranga. Então, senhor de muitos recursos, virou-se Portugal para as colónias africanas. E aí se foi Portugal refastelando, lambuzando e da fome libertando».

Faleceu Oliveira Martins, sem conhecer o resto, mas a tradição manteve-se: acabadas as colónias, foram de chapéu na mão pedir por essa Europa fora, até conseguirem entrar na CEE.

E lá vieram os abençoados fundos estruturais.

Aconteceu no entanto, que com a alteração de CEE para UE, e pelo prazo decorrido, fechada foi a torneira dos "fundos fodidos" (desculpem, os fundos, embora fossem designados "perdidos", na realidade eram bem pior que isso), e não vislumbramos, para já, a quem recorrer, a não ser que um qualquer "Magalhães", descubra maneira de se sair desta (segundo o nosso 1º declarou quando os foi vender ao Chavez todos os seus ministros o usam...)


Mas já me estou a afastar do tema ou não, pois como vimos, prática de pedintes já nós a tínhamos.

Continuando ... tanta viagem insegura, teve como resultado ( ora por deserção das suas obrigações, ora por encantamento de outras belezas mais atraentes) um decréscimo de pais portugueses, ficando as mulheres desamparadas, sem meios de subsistência, e pronto: há que estender a mão à caridade (se tivesse sido só a mão...) Tinha sido oficializada a pedinchise!

-Caro cidadão, contribua com o que poder, para a casa das viúvas e orfãs dos naufrágio!

- E o Governo o que faz? Autoriza o peditório! Fica a Pedinchice Legalizada!

Assim, e ainda hoje, praticamente nos mesmos moldes : Contribua para as criancinhas do Canbodja; para as meninas do Padre Eterno; para as pupilas do Sr Reitor; para a Cruz (não importa a cor,vermellha, verde, azul, etc); para a medula da criança XPTO; para etc. ,etc.,.

E para toda a desgraça, lá vai a criança a chorar, pois queria muito mais.


.../....
(continua)

quarta-feira, 19 de maio de 2010

PARA SER POLÍTICO BASTA SER, JÁ A MULHER DE CÉSAR ...

Tão grande é a suspeição que grassa sobre a honestidade da classe política, que dei por mim a questionar-me : Que tipo de curso é necessário tirar para ser político? Sim, porque num país onde impera o doutorismo, deve existir um "canudo" qualquer para político.

A busca resultou em nada. Nem quis acreditar. Terá sido por não ser preciso curso superior, que o nosso primeiro quis acabar a licenciatura em engenharia, independentemente de tal não lhe servir para nada, antes pelo contrário?

Passei então à procura de saber o que é considerado o mínimo indispensável para ser político. Nada encontrei que me elucidasse. Fiquei com a impressão que saber ler e escrever é condição necessária e suficiente.

E quando me lembro que, na Roma Antiga, os jovens que sentissem vocação "para servir a Pátria e a Comunidade", tinham de seguir uma carreira administrativa, militar e executiva que lhes proporcionasse uma boa experiência, para o dia em que acedessem a cargos de relevância... que pensar do exemplo português?
Mas como dizia Obelix : Estes romanos são doidos!

Olha o pessoal exigir, cá em Portugal, que os políticos apresentassem primeiro o seu currículo. Era só o que faltava! Ainda nos arriscávamos a ter como políticos pessoas que soubessem distinguir a ética da política.

E sobre isto (da ética e da política), se recorrermos aos antigos Gregos, temos o pensamento de Aristóteles sobre o assunto : «centrava a ética na acção moral e voluntária do indivíduo enquanto indivíduo e a política nos vínculos institucionais à comunidade.»

Já a utopia platónica não ia por aí, pois considerava « necessário limitar ao mínimo a propriedade, tornar-se vegetariano – como proposto por Pitágoras – e até extinguir as unidades familiares de forma a garantir que todos se sintam irmãos de fato porque criados pelo Estado, não por famílias.»

Interessante, não?

E se nos lembrarmos que estes dois, Aristóteles e Platão foram discípulos de Sócrates ( não, nem o nosso nem o futebolista brasileiro, mas sim o grego!) a coisa tem tem mais consistência, pois este, acreditava piamente que « basta saber o que é a bondade para ser bom » - santa ingenuidade!



Ora bem se sou eu que estou a escrever também sou eu que decido o que fazer com estes conceitos, se transportados para a actualidade.



Os políticos de direita aproximaram-se se Aristóteles e os de esquerda de Platão.

O povo, acreditou no Sócrates e temos o resultado à vista:

- Qual ética, qual bondade, qual seriedade, qual quê!

Será que não há maneira de se por cobro a isto? Será que os políticos não têm que servir de exemplo? Como pode um partido aceitar que alguém apareça em suas listas, sem saber quem foi, mas apenas quem é? Isto para não perguntar como é que alguém, que foi conotado com ligações a casos de pedofilia, de aberturas de contas "Off-Shore" aparentemente fraudulentas, tem coragem para se candidatar a cargo de deputado, e onde está o bom senso do povo que o elege?

Voltando à Grécia Antiga:

«A essência da Ética Socrática é o poder libertador do verdadeiro conhecimento confrontado com a hipocrisia.»
Acho que os políticos actuais, viraram isto do avesso. Esta coisa da ética, é algo muito maçador de se observar, e convenhamos, se não fossem hipócritas, como seriam eleitos?
Pois é. Para ser político em Portugal, basta ser. Só a mulher de César, também tinha que parecer.
MUITO SEI EU!!!!

sexta-feira, 23 de abril de 2010

ORA PORRA, MEUS SENHORES!

Tem este país tantos problemas, que há quem diga, que preocupar-nos com coisas pequenas, não leva a parte alguma.

Quem assim pensa, deve achar que para escrever uma palavra, não nos devemos preocupar com uma letra e, quando se compõe uma frase, muito menos.

Mas como escrever “palavra” sem o “a” ? Será que “plvr” é legível?

Para não desviar atenções vou directo à pessoa: O ilustre Presidente da Assembleia da República, segunda figura na hierarquia deste país – Sr. Dr. Jaime Gama - referindo-se ao caso do pagamento pela A. R. de ajudas de custo e viagens semanais para poder ir a casa (talvez para tomar banho ou para dar banho ao cão) à deputada Inês de Medeiros, eleita pelo círculo eleitoral de Lisboa, mas com residência em Paris.

Disse aquele Sr. Dr. que com tantos problemas que Portugal tem, numa escala de 0 a 100 este assunto está em 300.

Muito engraçado Sr. Dr. e muito irónico, mas é uma piada gasta. Como o Senhor Doutor.

E não de somenos importância, Sr. Dr. Não tem o senhor vergonha de presidir a uma assembleia, onde os figurantes, se aproveitam das falhas da lei? Sendo esses figurantes, no caso vertente, deputados eleitos, que têm o dever de legislar?

Na óptica de V. Excia., de onde deve partir o exemplo? De baixo para cima ou de cima para baixo?

Acha V. Excia., que o povo, ao ver tão descarado aproveitamento, vai interiorizar que tem de fazer sacrifícios, para ajudar a recuperar as contas de um país, que nunca o chamou para decidir onde e como devia o dinheiro ser gasto?

E que ele (povo), tem de engolir em seco, tão grande desrespeito pelo destino dos seus impostos, vendo uma deputada, que se propôs ao lugar, sabendo de antemão que a Assembleia da República de Portugal fica em Lisboa e não em Paris, enquanto ele (povo) candidatando-se a um qualquer emprego, fora da sua área de residência, já sabe que tem de arcar com as despesas de deslocação inerentes?

Para o Sr. Presidente da A.R. estas questões são menores. Devem ficar 3 vezes mais atrás que a mais pequena das preocupações do país.

Não sabe o Sr. Dr. Jaime Gama que o todo é resultante da soma das partes, por mais pequenas que estas sejam?

Se o Sr. Presidente pensa assim, e uma vez que o meu contributo para a solução dos problemas do país é ínfimo, não se importa de arranjar aí uma qualquer comparação, de modo a que eu possa ficar isento de impostos?

Afinal quem sou eu? Se calhar numa escala de 1 a 100 eu fico para aí em 10.000.000.!

Ah, para mim não pode ser?

ORA PORRA MEUS SENHORES !!

MUITO SEI EU !!!!!

sábado, 3 de abril de 2010

SE NÓS SOUBESSEMOS QUE ...

Para quem viveu em África, as notícias oriundas de países daquele continente, despertam todos os sentidos.

Tem ultimamente estado na “berlinda” o reacender do racismo na Zuid-Afrika.

Está convencionado (não sei por quem nem porquê), que racismo é uma coisa má e está conotado com o ódio entre pessoas de raças diferentes, quando não passa de uma doutrina que afirma a superioridade de certas raças.

Mas o pior é que está generalizado (tendo esta ideia origem no comércio negreiro) que o racismo é o ódio que as pessoas brancas sentem pela pessoas negras, e por isso, altamente condenável. Já o ódio que as pessoas negras nutrem pelas pessoas brancas, são sentimentos recalcados e justificados por tanta exploração, injustiça, violação, etc., a que foram submetidas as pessoas pretas pelas pessoas brancas.

Ou seja, a raça negra ao assumir que não é racista (?) e acusar a raça branca de o ser, está implicitamente a aceitar que a raça branca é superior, donde, o ódio que a raça negra nutre pela raça branca, é apenas resultante de um enorme complexo de inferioridade – deviam fazer umas sessões de psicanálise.

Como é que dizia aquele treinador de futebol? : É uma faca com dois legumes.

E esta gente não aprende nada com o futebol !!!

Futebol, pois claro!

Porquê?? Veja-se como Mourinho, o treinador português, quando questionado sobre a arrumação do balneário no Chelsea, explicava:
- Aqui ficam os africanos, a seguir os sul-americanos, depois os europeus continentais, e depois os ingleses.
Mourinho foi apelidado de muita coisa, mas nunca de segregacionista nem de racista.
Embora utilizassem a mesma árvore, ele exigia cada macaco no seu galho (salva guardando o devido respeito pelos macacos).

E acham que isto foi inventado por aquele senhor???

Nem pensar! Isto da “separação das águas” já tem barbas.

Se retrocedermos ao princípio, da nossa História, encontramos:

D. Afonso Henriques outorgou aos mouros uma "Carta de Fidelidade e Segurança", na qual lhes eram asseguradas a liberdade e a incolumidade física, bem como o direito de viverem em "mourarias", com justiça própria (sob a égide do Alcorão) e governo autónomo, chefiado por um "Alcaide".

Além disso, os judeus gozavam de direitos idênticos nas "judiarias", com seus "arrabis", magistrados que julgavam causas cíveis e criminais com base no Talmud.

Viver em conjunto com diferentes raças, religiões ou credos, é fácil.
Basta acolhermos e seguirmos os bons e correctos costumes, adaptando-os à realidade actual, sem inventar.


MUITO SEI EU!!!!

segunda-feira, 29 de março de 2010

VAMOS LÁ FALAR DAS "COISAS" DE CÁ


Por cá, como em todos os lados, têm acontecido “coisas”.
Temos por cá uma “coisa” que se chama governo, que é suposto governar, e não dar governo a ninguém, e temos outra “coisa” chamada justiça, à qual se pede que não permita a alguém que se governe, com o governo dos outros.
Uma das “coisas” que aconteceu foi que o governo apresentou na Assembleia da “Coisa” Pública, o seu orçamento para o corrente ano. E … chatice! Teve que negociar com outros partidos para conseguir a aprovação, que era uma “coisa” a que não estava o nosso 1º habituado, pois na legislatura anterior, tinha uma “coisa” que se chamava maioria absoluta. Mas lá fez um jogo de cintura, partindo literalmente os rins (acho que é uma “coisa” que já não tem), pois enquanto na campanha eleitoral se auto classificou de esquerda, qualificando de radicais os esquerdistas PCP e BE, para após a eleição ir negociar o pacto com os partidos de direita e extrema direita. Mas lá conseguiu ver o OE aprovado pela A R.- Enfim “coisas”!!
Estas aprovações «da» ou melhor «na» Assembleia da República, que é outra “coisa” que por cá há, também tem “coisas” engraçadas. Por exemplo, este orçamento foi aprovado com os votos a favor do partido do governo, votos contra dos radicais da esquerda e com a abstenção dos da direita e extrema direita. Por isso os únicos que na realidade aprovaram o OE foram os deputados do PS. No entanto, para este partido e para o governo, uma vez que o orçamento foi aprovado pela A R, é todo País que está comprometido com o dito. Já quando a oposição consegue fazer vingar na mesma A R um documento que contrarie a vontade do nosso 1º, logo o País fica ingovernável. Vá lá a malta perceber esta “coisa”!
Mas lá vamos cantando e rindo, levados, levados sim…
E eis que o maior partido da oposição, avisa que vai a votos, que é uma “coisa” que eles fazem quando querem substituir os caciques.
E também aqui aconteceu uma “coisa” bem esquisita (ou talvez não). Vejamos:

a) Estavam mais duas “coisas” anunciadas: Passos Coelho era candidato – “coisa certa”; o governo, por causa do diz que disse em que o nome do nosso 1º insiste em aparecer, não deve ter muito tempo de vida – “coisa provável”.

b) Esta “coisa provável” provoca o aparecimento de outras “coisas certas” – mais candidatos a caciques para o PSD.

c) Outra “coisa” anunciada era um tal de PEC – Plano de Empobrecimento Colectivo – que já devia ter sido apresentado, mas que ainda não tinha sido, não se sabendo bem porquê.

d) As sucessivas sondagens, feitas ou mandadas fazer, mais para vender informação, que para informar, anunciavam o triunfo de Passos Coelho a líder do PSD, como cenário mais provável. Ora como todos sabem, trata-se de uma figura pouco querida da “nomenkulatura” daquele partido.

e) Para o governo, essa questão tinha outra faceta: Passos Coelho, não estava disposto a comprar o PEC, apesar de não o conhecer, e por isso era preciso fazer o possível para que este fosse aceite e aprovado pela AR antes que surgisse alguém com a ideia de alterar a “coisa”, e se possível com alguma humilhação à mistura.

f) E nem de propósito: O PSD informa que vai escolher o novo chefe dia 26 de Março e o PEC fica pronto e a sua votação agendada para o dia 25, independentemente de se tratar de uma data em que o nosso 1º estaria ausente (desta vez fisicamente) do País.

g) E vai daí, Passos Coelho, no Congresso que antecedeu a sua eleição, apelou para que a votação do tal PEC fosse adiada por uma semana ou duas para haver possibilidade do novo líder eleito, fosse ele qual fosse (ou seja ele) poder decidir sobre a matéria.




h) Qual quê?! O apelo caiu no “saco de gatos” tão do gosto de Alberto João, e o Povo viu Manuela Leite numa correria à última da hora, para conseguir umas alterações de pormenor (antes fossem de pormaior), em negociações com o PS, que ela própria responsabiliza pela desgraça em que estamos metidos.
i) Resultado? – Chegado o dia 25, chegou a avó Manuela ao Parlamento, falou cobras e lagartos (sem comprometer o irmão que é sportinguista) do governo, do nosso 1º e do PEC, e como ainda era líder do PSD por mais 24 horas, mandou os deputados absterem-se, e desta forma, foi o PEC aprovado pela AR, ficou o nosso 1º todo contente, mesmo ausente (desta vez fisicamente - não sei se já tinha frisado isto) do País, e o Passos Coelho tramado, com mais uma para tratar.






E depois? Bem, depois, no dia seguinte, a avozinha foi com o coelhinho no comboio ao circo….




MUITO SEI EU !!!!!!

domingo, 7 de março de 2010

SERÁ CRÓNICA OU DIVAGAÇÃO? ?

Entre finais de fevereiro e princípios de março vários foram os acontecimentos pelos quais me interessei.

Logo me ocorre o temporal que assolou a Madeira e as suas consequências. E sobre isto há coisas interessantes para reflexão, pois poucos falam sobre os aspectos que fogem à desgraça.
Porquê? Porque só a desgraça é notícia! Se por um qualquer acaso, uma fatalidade traz algo de positivo, este nem sequer é falado, pois o bom não vende, em matéria de notícias.
Que trouxe então a tempestade insular de bom, para eu estar com este palavreado?
-Logo trouxe, a solução do problema das Finanças Regionais:
O Governo, fez o que não queria sem ceder à oposição. A oposição ficou desgostosa pois lá se foi mais uma matéria para continuar a bater no P S.
Alberto João, por seu lado, zangado com Passos Coelho, faz as pazes com o Engº Pinto de Sousa.
A seguir, o povo MADEIRENSE, com letra maiúscula, dá uma lição ao mundo. Há quanto tempo se não via um exemplo tão grande de civismo e solidariedade? Por esse mundo fora, EUA incluído, depois de toda e qualquer calamidade, multiplicam-se os assaltos , roubos, violações de toda a índole, fazendo as delícias dos noticiários. Na Madeira nada disso! E como tal, há que repetir uma e outra vez as imagens da desgraça. Poucas, muito poucas mesmo, as imagens da limpeza conseguida, da solidariedade demonstrada entre a população, sem necessidade de coordenação por uma ou muitas entidades, que gostam de sobressair nestas alturas.
E imagens do resto da Ilha? A Madeira é só o Funchal? Ou só a baixa do Funchal? Ou só o Monte? Só a Ribeira Grande?
Não seria mais sério referirem-se à tempestade no Funchal , não generalizando, para que não se pense que toda a ilha ficou “afundada” num mar de lama?

Mudando de tema, voltemos ao Continente.

No PPD/PSD surgem novos candidatos para disputar a liderança do partido! Interessante. Primeiro apenas Passos Coelho se dispunha a agarrar num partido partidíssimo, e onde iria (ou vai) encontrar todo um Grupo Parlamentar eleito por uma liderança que o escorraçou. E eu pensava ( e penso) que o homem não sabia no que se estava a meter.
Mas aí acontece que a popularidade de Pinto de Sousa e seus acólitos, começa na realidade a derrapar, tantos são os exemplos de seriedade e honestidade que todos os dias são divulgados.
Esta realidade acorda alguns iluminados do PSD que compreendem que a curto prazo o Governo cai, e em novas eleições será possível ao PSD voltar ao poder.
E eles aí estão.

Mudemos de assunto.

Futebol, pois claro!
O Sporting ganhou dois jogos seguidos, tendo marcado 6 golos. Um Feito! Com duas boas exibições. Dois Feitos! Contra duas grandes equipas. Três Feitos! Uma inglesa e outra portuguesa. Quatro Feitos! No espaço de três dias. Cinco Feitos! E já têm treinador para a próxima época. Seis Feitos!
Será que na próxima época o Sporting vai continuar a insistir nos jogadores portugueses? Assim não ganham nada. Têm de fazer como os outros: 3 portugueses no onze inicial, no máximo. E isto não é nada de novo. Nós somos assim. Está-nos no sangue, como diria o meu avô. A maioria de nós só trabalha bem fora do país. Há 500 anos que somos emigrantes. E quando estamos em casa, é para descansar.
A Selecção Nacional jogou em Coimbra contra a China. E para não variar, jogaram devagar e devagarinho. Ganharam por 2-0. O Cristiano Ronaldo, como é normal, correu com a bola e fez a assistência para o 1º golo. Como também é normal, não marcou golo nenhum. Como também é normal, Liedson num toque de habilidade, marcou um golo. E continuando na senda da normalidade, a malta assobiou a selecção e aplaudiu os chineses. E «comme d’habitude» o Queiroz não gostou das críticas, embora desta vez eu não tenha percebido porquê. Disse o seleccionador nacional: “Se fosse na China nada disto acontecia. Já lá jogamos e o que se viu foi os chineses a aplaudir os jogadores portugueses.” E então? Em Portugal , retribuímos a cortesia e aplaudimos os chineses. Nada mais correcto, Sr. Professor!


MUITO SEI EU !!!!!!!

sábado, 6 de fevereiro de 2010

DO DIZER, DO TELEFONAR E DO FAZER OU NÃO





" Suspender a democracia por 6 meses..." foi a afirmação de Manuela Ferreira Leite que deu brado nas hostes políticas e politiqueiras deste país.



Fingindo que não tinham percebido que se tratava de uma imagem de retórica e de pura ironia, eis que os muito "democráticos" socialistas do P.S. e não só, mas principalmente destes, capitaneados por um que, aberta e democraticamente afirma que gosta malhar na direita, vieram a terreiro muito "ofendidos" e defender a "sua" democracia.

Para quem não sabe, já antes a Drª Paula Teixeira da Cruz, afirmara, num frente a frente com João Soares (filho do Mário), que Portugal vivia numa democratura, tal era a mordaça e o medo que grassava nalguma sociedade portuguesa, o que fez com que aquele grande "democrata" apoiante e visita de casa de outro grande "democrata" angolano, o já falecido, Jonas Savimbi, se sentisse por sua vez, também muito "ofendido".

Depois veio a campanha eleitoral para as últimas Legislativas, e Manuela Ferreira Leite, batia na mesma tecla, de falta de liberdade, vindo a lume um possível envolvimento do Governo interessado em fazer calar um noticiário da TVI que não agradava ao Sr 1º Ministro, que já tinha num congresso do seu Partido, indicado como adversários políticos o tal serviço noticioso bem como a pessoa que o apresentava.

Escandalosa insinuação "berraram" os do PS! O PSD devia era preocupar-se com a líder que queria "suspender" a democracia. Que moral tinham para falar em coisas que até o Sr 1º Ministro desconhecia num dia, mas já conhecia noutro?

O tema não teve o efeito desejado, e o Povo tornou a eleger o mesmo 1º Ministro, embora com rédea curta.

Algum (pouco) tempo depois, que afinal era antes, como se veio a saber, não é que no meio do entulho de uma sucata (sim, que nas sucatas há muito entulho, oh se há!), descobriram um gravador com uma conversas gravadas, um tanto ou quanto esquisitas, que pareciam indicar que o Sr 1º Ministro estaria a planear por em prática a sua concepção de "democracia", que é assim uma coisa sem liberdade de expressão, ou melhor dizendo, com liberdade de todos expressarem a sua opinião elogiosa do sr 1º Ministro e do seu governo.

Assim mesmo! Nem mais nem menos! - Que viria a seguir? A prisão para quem não estivesse de acordo? - Bem, o Sr 1º Ministro, a julgar pelos jornais, não queria, como a líder do PSD suspender a democracia. O SR 1º MINISTRO QUERIA, OUTROSSIM ANIQUILAR A DEMOCRACIA!

E nada disso, mais invenções! Quem pode acreditar em entulho de sucata? Só mentes poluídas, de jornalistas a espreitar pelos buracos de fechaduras!

E isto leva-me a pensar em Richard Nixon, e no seu watergate. Também tramado por uns jornalistas que espreitaram por uns buracos de fechadura, mas cujo jornal não teve receio de publicar o que tinham visto. E apertaram tanto o "gate" que o homem se demitiu, e admitiu o que tinha feito.

Sendo que, como também já foi divulgado, até os próprios socialistas do P.S. não sabem bem dizer o nome do seu Secretário Geral : Ora é Sócretes, ora Sócras, ora Socas, será que este "gate" que se anda aqui a formar, ficará conhecido por "SOCAGATE"??

MUITO SEI EU !!!!

domingo, 31 de janeiro de 2010

EM NOME DA ESTABILIDADE.

Resolvi ausentar-me do Tá Sueste por um pouco, porque tendo de início considerado o nosso 1º como "persona non grata", já me estava a enjoar, pois o dito parecia empenhado em aparecer junto a tudo quanto cheira mal em política ou em negociatas, mais ou menos obscuras, umas, mais ou menos claras, outras. E eu era impulsionado a praticamente escrever sobre alguém, que não fora pelo cargo que ocupa, não merecia qualquer tipo de atenção.

Posto isto, e mais uma boa dose de preguiça, a que se junta uma brutal falta de motivação, pelos exemplos que a classe política nos tem dado, conseguiu atirar-me para os braços de um Sofá, vendo televisão (filmes) ou espalhando-me pelas redes sociais da Internet.

Agora, surgiu nova posição desta classe que política e economicamente nos governam:
A Pátria chama-os a altruístas decisões de coesão, pois caso contrário, o País irá à falência ( o que já aconteceu por 7 vezes desde a sua fundação), e por conseguinte é necessária ESTABILIDADE POLÍTICA!

Deixando de lado todas as querelas partidárias, aceitam em nome da dita, que sejam lançadas para o caixote do lixo, todas as desconfianças que pesavam sobre os membros do governo, com principal incidência do nosso 1º.

Graças à ESTABILIDADE, passaram todos a ser gente séria. Assim, sem mais nem menos.

E o PR deixou de temer escutas e espreitas informáticas, o PSD passou a achar que o OE até nem está tão mal como parecia, o CDS já não corta cerce por conta, mas aceita reduzir, e o Governo, afinal entende que já não precisamos de mais estradas.

E eles aí estão, felizes e contentes, deixando a tal esquerda radical (BE, PCP e Ecologistas) a falar sozinha, agarrando-se às fraldas da camisa de um Alegre candidato a PR que, segundo um outro engenheiro, devia era ter juízo.

Mas tudo sem problema, pois tudo é feito em nome da Estabilidade.

Depois da votação do OE, lá veremos os inimigos de ontem, largarem os amigos de hoje e entornarem a panela, para tudo voltar a ser como era : uns acusados de serem corrompidos e outros de corromperem - como na Casa Pia!

MUITO SEI EU!!!