OS SETE PILARES DA SABEDORIA:

Inteligência, Conhecimento, Paciência, Prudência, Justiça, Honestidade e Coragem

_________________________________

sexta-feira, 23 de abril de 2010

ORA PORRA, MEUS SENHORES!

Tem este país tantos problemas, que há quem diga, que preocupar-nos com coisas pequenas, não leva a parte alguma.

Quem assim pensa, deve achar que para escrever uma palavra, não nos devemos preocupar com uma letra e, quando se compõe uma frase, muito menos.

Mas como escrever “palavra” sem o “a” ? Será que “plvr” é legível?

Para não desviar atenções vou directo à pessoa: O ilustre Presidente da Assembleia da República, segunda figura na hierarquia deste país – Sr. Dr. Jaime Gama - referindo-se ao caso do pagamento pela A. R. de ajudas de custo e viagens semanais para poder ir a casa (talvez para tomar banho ou para dar banho ao cão) à deputada Inês de Medeiros, eleita pelo círculo eleitoral de Lisboa, mas com residência em Paris.

Disse aquele Sr. Dr. que com tantos problemas que Portugal tem, numa escala de 0 a 100 este assunto está em 300.

Muito engraçado Sr. Dr. e muito irónico, mas é uma piada gasta. Como o Senhor Doutor.

E não de somenos importância, Sr. Dr. Não tem o senhor vergonha de presidir a uma assembleia, onde os figurantes, se aproveitam das falhas da lei? Sendo esses figurantes, no caso vertente, deputados eleitos, que têm o dever de legislar?

Na óptica de V. Excia., de onde deve partir o exemplo? De baixo para cima ou de cima para baixo?

Acha V. Excia., que o povo, ao ver tão descarado aproveitamento, vai interiorizar que tem de fazer sacrifícios, para ajudar a recuperar as contas de um país, que nunca o chamou para decidir onde e como devia o dinheiro ser gasto?

E que ele (povo), tem de engolir em seco, tão grande desrespeito pelo destino dos seus impostos, vendo uma deputada, que se propôs ao lugar, sabendo de antemão que a Assembleia da República de Portugal fica em Lisboa e não em Paris, enquanto ele (povo) candidatando-se a um qualquer emprego, fora da sua área de residência, já sabe que tem de arcar com as despesas de deslocação inerentes?

Para o Sr. Presidente da A.R. estas questões são menores. Devem ficar 3 vezes mais atrás que a mais pequena das preocupações do país.

Não sabe o Sr. Dr. Jaime Gama que o todo é resultante da soma das partes, por mais pequenas que estas sejam?

Se o Sr. Presidente pensa assim, e uma vez que o meu contributo para a solução dos problemas do país é ínfimo, não se importa de arranjar aí uma qualquer comparação, de modo a que eu possa ficar isento de impostos?

Afinal quem sou eu? Se calhar numa escala de 1 a 100 eu fico para aí em 10.000.000.!

Ah, para mim não pode ser?

ORA PORRA MEUS SENHORES !!

MUITO SEI EU !!!!!

sábado, 3 de abril de 2010

SE NÓS SOUBESSEMOS QUE ...

Para quem viveu em África, as notícias oriundas de países daquele continente, despertam todos os sentidos.

Tem ultimamente estado na “berlinda” o reacender do racismo na Zuid-Afrika.

Está convencionado (não sei por quem nem porquê), que racismo é uma coisa má e está conotado com o ódio entre pessoas de raças diferentes, quando não passa de uma doutrina que afirma a superioridade de certas raças.

Mas o pior é que está generalizado (tendo esta ideia origem no comércio negreiro) que o racismo é o ódio que as pessoas brancas sentem pela pessoas negras, e por isso, altamente condenável. Já o ódio que as pessoas negras nutrem pelas pessoas brancas, são sentimentos recalcados e justificados por tanta exploração, injustiça, violação, etc., a que foram submetidas as pessoas pretas pelas pessoas brancas.

Ou seja, a raça negra ao assumir que não é racista (?) e acusar a raça branca de o ser, está implicitamente a aceitar que a raça branca é superior, donde, o ódio que a raça negra nutre pela raça branca, é apenas resultante de um enorme complexo de inferioridade – deviam fazer umas sessões de psicanálise.

Como é que dizia aquele treinador de futebol? : É uma faca com dois legumes.

E esta gente não aprende nada com o futebol !!!

Futebol, pois claro!

Porquê?? Veja-se como Mourinho, o treinador português, quando questionado sobre a arrumação do balneário no Chelsea, explicava:
- Aqui ficam os africanos, a seguir os sul-americanos, depois os europeus continentais, e depois os ingleses.
Mourinho foi apelidado de muita coisa, mas nunca de segregacionista nem de racista.
Embora utilizassem a mesma árvore, ele exigia cada macaco no seu galho (salva guardando o devido respeito pelos macacos).

E acham que isto foi inventado por aquele senhor???

Nem pensar! Isto da “separação das águas” já tem barbas.

Se retrocedermos ao princípio, da nossa História, encontramos:

D. Afonso Henriques outorgou aos mouros uma "Carta de Fidelidade e Segurança", na qual lhes eram asseguradas a liberdade e a incolumidade física, bem como o direito de viverem em "mourarias", com justiça própria (sob a égide do Alcorão) e governo autónomo, chefiado por um "Alcaide".

Além disso, os judeus gozavam de direitos idênticos nas "judiarias", com seus "arrabis", magistrados que julgavam causas cíveis e criminais com base no Talmud.

Viver em conjunto com diferentes raças, religiões ou credos, é fácil.
Basta acolhermos e seguirmos os bons e correctos costumes, adaptando-os à realidade actual, sem inventar.


MUITO SEI EU!!!!