OS SETE PILARES DA SABEDORIA:

Inteligência, Conhecimento, Paciência, Prudência, Justiça, Honestidade e Coragem

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domingo, 17 de outubro de 2010

O PADASTRO E O PADRINHO


Vamos lá começar a colocar os nomes nos ... (não quero ofender ninguém e veio-me à lembrança aquele aparte do Sr 1º Ministro, em plena A R , em resposta ao comentário de Louçã :«manso é a tua tia!»), mas acho que Portugal tem no seu Primeiro Ministro, um verdadeiro padastro, com todo o peso negativo, que a palavra acarreta.




A este pensamento nos leva a situação de aperto, não de cinto mas de gravata, em que se encontra o povo português


Do lado da oposição, ultimamente, tem sido impressionante a quantidade de personalidades que têm vindo a suplicar ao líder do PSD que seja responsável. O que isto tem de caricato, é que o homem nem sequer é deputado, e por conseguinte, sem voto na matéria.

Responsável por quem? Pelo país? Pelos que tal solicitam ?

Não é bom e nada de bom augura.

Uma vez que ninguém se vira para o 1º Ministro a pedir o que quer que seja, esta romaria de pedintes, pode ter duas leituras:

Uma - O 1º Ministro está certo e como tal nada se tem que lhe pedir. - Muito mau para o PSD.




Outra - Nada adianta pedir a um 1º ministro que não sabe o que faz e por isso vamos pedir ao futuro 1º ministro.- Muito mau para o PS (sem D e provavelmente também sem S).




Se for esta a última a leitura certa, ainda comporta, mais qualquer coisinha:
Vamos lá falar com o homem para marcar já na sua agenda os nossos nomes, pois ficamos desde já a dever-lhe o favor de não nos desgraçar a vida.

E corremos o risco de passarmos a ter um D. Pedro Passos Corleone Coelho.



MUITO SEI EU !!!!

segunda-feira, 11 de outubro de 2010

DE CRISE, EM CRISE, PELA CRISE

Este país é um ponto de interrogação.

Todos se interrogam sobre o que vai acontecer, se o O. E. não for viabilizado.

- Ficamos sem governo? com governo que não pode governar? Vem o Lobo Mau (FMI) comer o José Capuchinho Sócrates Vermelho? ou virá deitar a baixo a casinha dos 3 Porquinhos? (sejam lá eles quem forem.)



A chamada direita e centro-direita, apelam, pateticamente, para o "bom senso" de um individuo, que à partida nada tem a ver com o assunto, pois não passa do líder de um partido que não está no governo, nem ele ( líder) tem assento na Assembleia da Republica, pedindo-lhe que seja "bonzinho" e "patriota-responsável", que deixe o orçamento passar porque se o não fizer:

ARMAGEDÃO - DILÚVIO UNIVERSAL - AS 7 PRAGAS DO EGIPTO

cairão sobre este jardim à beira e ainda por cima mal, plantado.



A chamada esquerda e extrema-esquerda, estão-se a borrifar para o assunto, até porque essas coisas do "bonzinho" e do "patriotismo-responsável", não lhes diz respeito, pois são adeptos de «internacionais» ultrapassadas e que já nada representam.

[ uma bucha: interrogo-me a quem iriam estes pedir dinheiro - se fossem governo - para fazer face às dividas do país? Coreia do Norte?]



No meio, à frente e atrás, desta bagunça, está quem a este ponto de não retorno, levou o país : o governo e o partido que o suporta (ou será o inverso? - mais um ponto de interrogação).



E por muito que eu me pasme, continuam a gozar com a malta toda, a gastar à tripa-forra, e a rirem à gargalhada, vendo o ónus da decisão a queimar nas mãos de quem sequer foi tido ou achado, para se chegar à situação em que nos encontramos. ( Não será demais lembrar que o indivíduo nunca teve funções governativas nem sequer foi deputado na anterior legislatura).

E é interessante saber que o motivo de regozijo dos membros do governo e do seu partido, a sua arrogância a roçar o insulto, são os resultados das sondagens, indicando que os eleitores penalizam muito mais quem não tem culpas no cartório, e muito menos, quem a este porto levou o país.

Admirável, não ???

Mas ainda mais interessante, é que, segundo as mesmas sondagens, os eleitores favorecem quem se está nas tintas, para o que venha a acontecer, os tais da esquerda e da extrema consequente.

É isso mesmo que está a pensar: para entender esta gente, vamos recuar ao tempo em que os Romanos, andavam por estas paragens, e alguém, disseram que foi César, terá afirmado:" - Nos confins da Ibéria existe um povo que não se governa nem se deixa governar". - gente esquisita, esta do meu país.


MUITO SEI EU !!!!

domingo, 3 de outubro de 2010

O TEMPO PERGUNTA AO TEMPO ?

...há quanto tempo foi isso???









Chegou-me à mão, por mero acaso, no passado dia 2 do corrente, um exemplar de «NOTICIA», o jornal de João Charula de Azevedo.

Não o exemplar da foto - que fui buscar à net e só serve para mostrar que a revista existiu - mas a publicação de 19 de Setembro de 1970.

Esta revista era de "consumo obrigatório", na linda Luanda dos sixty e dos poucos seventy


A sede de passar aos sentidos o toque do papel, o grafismo, o cheiro, foi saciada de imediato. O prazer da recordação veio a seguir, pela visualização dos anúncios publicitários. Interessante, esta faceta da publicidade. Marco de referência da nossa posição no tempo e no espaço.

E no fim da revista lá estava ela: "A CHUVA E O BOM TEMPO " - o artigo de opinião de João Fernandes. Li-o duas vezes, a primeira com sofreguidão, a segunda com atenção. A actualidade daquele artigo é um fenómeno, pois tanto quanto sei, João Fernandes nunca foi sujeito para virado para essas coisas de adivinhação de futuros, no entanto, ali estava aos meus olhos, um artigo escrito há 40 anos, e no entanto, parecia ter sido na semana passada.

Sem autorização de ninguém, e com imenso respeito e devida vénia, passo a transcrever a passagem que me despertou todo este entusiasmo:

" O importante, o conveniente, não é que um jornal ou um jornalista, denuncie escândalos pequenos ou grandes. O que importa, o que interessa, é que determinadas pessoas não façam determinados disparates ou patifarias, porque temem a reacção da opinião pública, informada pelos jornais. Talvez se consiga, assim, prevenir em vez de remediar ... Quem poderá ter mais interesse nisso do que a Administração pública?"

e conclui,

" Ao governo, efectivamente, nada poderá interessar mais do que ver analisados e discutidos projectos que tenha e de que podem não ter sido meditadas todas as consequências."

Sábias palavras. Foram escritas em Angola, há 40 anos, tinha o nosso primeiro entrado para o liceu ( e não era domingo).