OS SETE PILARES DA SABEDORIA:

Inteligência, Conhecimento, Paciência, Prudência, Justiça, Honestidade e Coragem

_________________________________

segunda-feira, 29 de março de 2010

VAMOS LÁ FALAR DAS "COISAS" DE CÁ


Por cá, como em todos os lados, têm acontecido “coisas”.
Temos por cá uma “coisa” que se chama governo, que é suposto governar, e não dar governo a ninguém, e temos outra “coisa” chamada justiça, à qual se pede que não permita a alguém que se governe, com o governo dos outros.
Uma das “coisas” que aconteceu foi que o governo apresentou na Assembleia da “Coisa” Pública, o seu orçamento para o corrente ano. E … chatice! Teve que negociar com outros partidos para conseguir a aprovação, que era uma “coisa” a que não estava o nosso 1º habituado, pois na legislatura anterior, tinha uma “coisa” que se chamava maioria absoluta. Mas lá fez um jogo de cintura, partindo literalmente os rins (acho que é uma “coisa” que já não tem), pois enquanto na campanha eleitoral se auto classificou de esquerda, qualificando de radicais os esquerdistas PCP e BE, para após a eleição ir negociar o pacto com os partidos de direita e extrema direita. Mas lá conseguiu ver o OE aprovado pela A R.- Enfim “coisas”!!
Estas aprovações «da» ou melhor «na» Assembleia da República, que é outra “coisa” que por cá há, também tem “coisas” engraçadas. Por exemplo, este orçamento foi aprovado com os votos a favor do partido do governo, votos contra dos radicais da esquerda e com a abstenção dos da direita e extrema direita. Por isso os únicos que na realidade aprovaram o OE foram os deputados do PS. No entanto, para este partido e para o governo, uma vez que o orçamento foi aprovado pela A R, é todo País que está comprometido com o dito. Já quando a oposição consegue fazer vingar na mesma A R um documento que contrarie a vontade do nosso 1º, logo o País fica ingovernável. Vá lá a malta perceber esta “coisa”!
Mas lá vamos cantando e rindo, levados, levados sim…
E eis que o maior partido da oposição, avisa que vai a votos, que é uma “coisa” que eles fazem quando querem substituir os caciques.
E também aqui aconteceu uma “coisa” bem esquisita (ou talvez não). Vejamos:

a) Estavam mais duas “coisas” anunciadas: Passos Coelho era candidato – “coisa certa”; o governo, por causa do diz que disse em que o nome do nosso 1º insiste em aparecer, não deve ter muito tempo de vida – “coisa provável”.

b) Esta “coisa provável” provoca o aparecimento de outras “coisas certas” – mais candidatos a caciques para o PSD.

c) Outra “coisa” anunciada era um tal de PEC – Plano de Empobrecimento Colectivo – que já devia ter sido apresentado, mas que ainda não tinha sido, não se sabendo bem porquê.

d) As sucessivas sondagens, feitas ou mandadas fazer, mais para vender informação, que para informar, anunciavam o triunfo de Passos Coelho a líder do PSD, como cenário mais provável. Ora como todos sabem, trata-se de uma figura pouco querida da “nomenkulatura” daquele partido.

e) Para o governo, essa questão tinha outra faceta: Passos Coelho, não estava disposto a comprar o PEC, apesar de não o conhecer, e por isso era preciso fazer o possível para que este fosse aceite e aprovado pela AR antes que surgisse alguém com a ideia de alterar a “coisa”, e se possível com alguma humilhação à mistura.

f) E nem de propósito: O PSD informa que vai escolher o novo chefe dia 26 de Março e o PEC fica pronto e a sua votação agendada para o dia 25, independentemente de se tratar de uma data em que o nosso 1º estaria ausente (desta vez fisicamente) do País.

g) E vai daí, Passos Coelho, no Congresso que antecedeu a sua eleição, apelou para que a votação do tal PEC fosse adiada por uma semana ou duas para haver possibilidade do novo líder eleito, fosse ele qual fosse (ou seja ele) poder decidir sobre a matéria.




h) Qual quê?! O apelo caiu no “saco de gatos” tão do gosto de Alberto João, e o Povo viu Manuela Leite numa correria à última da hora, para conseguir umas alterações de pormenor (antes fossem de pormaior), em negociações com o PS, que ela própria responsabiliza pela desgraça em que estamos metidos.
i) Resultado? – Chegado o dia 25, chegou a avó Manuela ao Parlamento, falou cobras e lagartos (sem comprometer o irmão que é sportinguista) do governo, do nosso 1º e do PEC, e como ainda era líder do PSD por mais 24 horas, mandou os deputados absterem-se, e desta forma, foi o PEC aprovado pela AR, ficou o nosso 1º todo contente, mesmo ausente (desta vez fisicamente - não sei se já tinha frisado isto) do País, e o Passos Coelho tramado, com mais uma para tratar.






E depois? Bem, depois, no dia seguinte, a avozinha foi com o coelhinho no comboio ao circo….




MUITO SEI EU !!!!!!

Sem comentários: