OS SETE PILARES DA SABEDORIA:

Inteligência, Conhecimento, Paciência, Prudência, Justiça, Honestidade e Coragem

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sábado, 17 de janeiro de 2009

ENTRE PONTES, PONTES SOMOS!

Podemos falar de pontes, mas não é assunto fácil.

Dizem que, (dá muito jeito o «dizem que», +/- como os jornalistas «segundo fontes próximas de») o Marechal Costa e Silva, enquanto Presidente do Brasiu (Brasil com sotaque brasileiro, agora português por acordo), na inauguração de uma ponte, terá afirmado :
- Caros cidadãos, essa ponte é inaugurada para que as pessoas do lado de cá possam passar para o lado de lá, e também para que as gentes do lado de lá possam passar para o lado de cá!!

Ora pondo de lado o facto de no lado de cá existirem pessoas e do lado de lá existirem gentes ( cuidando desta forma, afirmar com delicadeza, que se encontrava na margem direita), apesar de alguma "gozação" à roda do discurso, o Marechal, quis essencialmente explicar a quem estivesse a ouvir e não a ver, o tipo de ponte que estava em causa.



Eu gostava de ter ouvido o dicurso da inauguração desta ponte (Londres U.K.)




E com toda a razão, porque isto de PONTES é uma farturinha. Eu conheço muitas, mas não conheço todas.

Conheci uma família Pontes em Portimão. Eram donos ou sócios de uma fábrica de conservas de peixe, e tinham uma casa com uma escada a subir logo a seguir à porta da rua - provavelmente para insinuarem que até em casa estavam por cima do povo.

Também conheço umas pontes que têm um ou mais dentes agarrados, a que os dentistas chamam próteses.

Depois temos as pontes de solidariedade, que faz as pessoas sentirem-se bem quando participam, e sentirem-se mal quando descobrem que de nada serviu a tal ponte, pois alguém se abotoou com ou durante a travessia da dita.

Também existem as pontes aéreas, que costumam ser feitas de aviões.

E ainda as pontes nos circuitos eléctricos, que acima de tudo servem para usufruir de alguma energia retirada de algum poste público(?), pois a que passa pelo contador está pela hora da morte.

No lado religioso também se fala na necessidade de construir umas pontes, mas com essas não me quero meter, pois posso ser mal entendido.

Uma ponte que ao que parece querem construir é muito complicada, pois servirá (segundo as intenções) para unir os países a darem uma resposta conjunta à crise que é mundial.
Esta ponte é que eu quero ver construída! Mas, lamentavelmente, não acredito que o possa ser .

Logo à cabeça, pelos custos das indemnizações a pagar pelos sítios a demolir para a sua construção: Bolsas de todo o mundo encerradas. Calar esses arautos das grandes e fracas desgraças.
Como os economistas e outros peritos se recusam a fazer diagnósticos, dar pareceres, ou soluções, pois a tal de "CRISE" é mais rápida, arrisco eu uma lª medida : ENCERRAMENTO DAS BOLSAS E DOS RESPECTIVOS MERCADOS BOLSISTAS.
Não foi de lá que ela saiu? Estamos a enfrentar uma situação completamente desconhecida, e os barómetros continuam a ser os mesmos que existiam antes? - Já estou farto de acordar e ouvir a notícia que a Bolsa de AA fechou em baixa e a Bolsa de BB em baixa abriu, e como resultado temos que injectar mais gasolina para apagar a fogueira e vai daí desce o petróleo, mas como se rega o incêndio com gasolina, sobe esta porque houve um pico com o gaz da Rússia que passa na Ucrânia, e como os tranportes públicos andam a gaz... etc..e tal .
FECHEM ESSA DROGA! e como é para o Bem Público, não há indemnizações para ninguém.

Constroi-se a PONTE sobre as Bolsas. E BEM POR CIMA!

Vejamos:
O dinheiro em si é um bem de escassez. Muitos itens podem ser usados como dinheiro, desde metais e conchas raras até cigarros ou coisas totalmente artificiais como notas bancárias (Whikipédia);
Formas modernas do dinheiro:
Há também o uso do dinheiro com registro financeiro, também chamado de
conta corrente (ou também conta bancária). Nesse caso, os métodos mais comuns são os cheques, cartões de crédito e de débito, e dinheiro digital.(Whikipédia);
O Dinheiro e a economia:
Uma
crise monetária pode ter efeitos significativos, particularmente se ela levar a uma falência generalizada tal que resulte na adopção de economia de trocas. A economia moderna também enfrenta a dificuldade em decidir o que exactamente dinheiro é..(Whikipédia);
O principio do fim:
Diante das grandes mudanças que ocorriam no cenário mundial na década de setenta, o então presidente dos Estados Unidos, Richard M. Nixon, destroi o sistema económico criado em Bretton Woods, fechando o guiché do ouro. As medidas geraram uma grave crise monetária em todo o mundo, visto que a moeda perde o seu valor ancorado no ouro. Nixon torna o dinheiro, que antes já era um símbolo, mas equivalente ao ouro, num símbolo ainda mais abstracto, uma vez que perde essa equivalência (Natália Oliveira in Dinheiro Símbolo do Homem)

E a partir daqui o "Sistema" foi p'ra ponte-que-o-partiu:





A tal ponte que tem de ser construida será assim:




Quando me der na tola, hei-de tornar a falar de pontes...








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