OS SETE PILARES DA SABEDORIA:

Inteligência, Conhecimento, Paciência, Prudência, Justiça, Honestidade e Coragem

_________________________________

terça-feira, 20 de janeiro de 2009

CRISE OU VENTO MAIS PARECIDO COM UM «TSUNAMI» ...

... DO QUE COM UM FURACÃO!





Fugindo um pouco do habitual, vou tentar ser sério.

O termo crise, com origem no latim, tem a mesma equivalência da palavra vento. Indica, assim, um estágio de alternância após o seu decurso, rumo ou passagem, altera o que costumava ser.
Não existe, por isso, possibilidade de retorno aos antigos padrões.

E assim nos apareceu esta crise, que tal qual o vento, não se vê, apenas depois do vendaval se descobrem os relutados, e mesmo esses, em escombros que tapam outros ventos, que mal se libertam, novos estragos causam.






Como um "Tsunami", chegou após um maremoto, sem que ninguém se apercebesse, entrou pela terra dentro, e tudo levou à sua passagem.


Já há bastante tempo que as movimentações das placas tectónicas anunciavam que algo de grave ia acontecer, mas ninguém atribuiu a devida importância, e quando rebentou, teve aquele horrendo e mortal desfecho.


E os efeitos já foram tratados? os prejuízos já foram recuperados? os mortos estarão todos enterrados? os hospitalizados já estão todos livres de perigo? os órfãos já conseguiram novos lares?


Nada nos é dito! Nada nos é explicado!


Apenas uma certeza : Pode tornar a acontecer!


Dissertar, ou divagar sobre esta ideia, seria como um remoinho eterno, descobrindo uns ventos e tapando outros.


Estando, por definição, fora de causa o regresso aos antigos padrões, há que procurar uma nova ordem e novos valores de referência.


Certamente que o meu amigo Júlio Carrapato, algarvio e anarquista convicto, já se fartou de gozar com os contornos que a crise vem assumindo.Não pelos efeitos nefastos sobre os desempregados.Mas certamente, pelos efeitos sobre o Capital, que afinal era virtual, e os donos do mesmo, a confusão dos governantes, e a interrogação dos legisladores, sobre a maneira de legislar em protecção dos seus (deles) patrimónios e/ou interesses.

Voltando o olhar para o plano económico :

Para Portugal, que importa mais de 70% do que consome, não será tempo de deixarmos de LADO A IDEIA DE QUE AS EXPORTAÇÕES são o impulso da economia? - Não será tempo de começarmos a olhar como deve ser para as IMPORTAÇÕES???

Que tradição temos de Produção? -Não somos considerados como o país menos produtivo da UE??



Então, ponham de lado as manias, e passemos a ser o que sempre fomos : COMERCIANTES! (e nem sempre bons).

Há duvidas? Os mais recentes impérios de capitalistas portugueses em que área estão?

Que eu saiba, em duas grandes Áreas de Comércio : Alimentar e Bancário.

São muitos os compêndios, mas a verdade é apenas uma: NO SABER COMPRAR É QUE ESTÁ O GANHO!

A época é propícia. Todos os países querem vender (exportar). A questão coloca-se na escolha dos produtos, dos parceiros, dos países, e nas contrapartidas, que nos oferecem por serem eles os escolhidos.

NÃO VENHAM DIZER QUE NÃO SABEM GANHAR DINHEIRO ASSIM ...



Sem comentários: