OS SETE PILARES DA SABEDORIA:

Inteligência, Conhecimento, Paciência, Prudência, Justiça, Honestidade e Coragem

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quarta-feira, 28 de outubro de 2009

DA NECESSIDADE DA CULPA E DO CULPADO

Reflexões sobre a culpa, deixo-as para os entendidos - Rosseau, Nietzche e outros que tais.
Vou divagar sobre as culpas reais ( de realidade e não de realeza).
Seja o que for que aconteça, de bom, de mau, de nem bom nem mau, é da minha natureza tentar saber de imediato : A quem? - Quem foi? - Por culpa de quem?
Não ter resposta a estas perguntas, provoca-me uma espécie de ângustia existencial, e não descanso enquanto não encontrar os culpados ou, na sua ausência, alguém a quem possa atribuir a culpa.
Não me interessam os porquês. O que interessa é o facto em si, e a quem aconteceu, quem foi que o fez, e por culpa de quem (sei que muitas das vezes não é quem faz que é culpado).
Se se tratar de um bom acontecimento, a angústia não aparece, pois a curiosidade domina, e por norma não dolorosa.
Por exemplo: O jackpot do Euromilhões saiu a um anónimo da Cochinchina..
A minha reacção é: Sortudo! Quem é o fulano? Anónimo? Sempre o mesmo! e fico por aqui.
Nem sequer me interrogo como tal foi possível, uma vez que na Cochinchina não se joga o Euromilhões. Provavelmente por qualquer intuição inconsciente (instintiva?) me coloca o cochinchinas na Europa, quando jogou.
Se o acontecimento é mau, aí o caso muda de figura. - A CULPA SÓ EXISTE NO QUE É MAU - Chego a ter pena da culpa pois acho que não tem culpa nenhuma da conotação negativa que lhe deram.
Mas tem algumas "nuances" interessantes:
Atentado em Espanha:
A quem? - aos espanhóis; Quem foi? - a ETA; Culpa de quem? - duns fulanos que acham que o País Basco deve ser independente e de outros que acham o contrário.
Minha reacção: Aquela malta nunca mais tem sossego. Nós é que precisávamos de uns quantos etarras por aqui, a ver se estes fulanos (políticos, chefes, polícias, etc.,) deixam de fazer o que lhes apetece e tratar da malta como carneiros.
Atentado da AL-Quaeda :
Minha reacção: O quê? Qualquer dia é connosco. Maldito Durão Barroso que entendeu colaborar com a invasão do Iraque. Para quê? Passou de alguns assassinatos por ano para centenas de mortes por dia. E ainda por cima se corre o risco do tal Bin Laden se virar contra nós.
Reparo que nesta reacção, identifiquei um culpado ( Durão Barroso), que não é o mesmo que fez (Bin Laden).
Atentado não reivindicado : O pior de todos.
Minha reacção: Mau Maria! Isto já é da Joana? Qualquer um que se lembre, provoca por aí atentados sem mais aquelas? Quantos morreram? E que diz a Policia? E as secretas? Ninguém sabe nada?
Qualquer dia vêm para cá fazer a mesma coisa, e depois? Se não sabem quem é, nem quem foi, como vão actuar?
Ainda bem que os carros vão ser obrigados a ter um “CHIP” (controlador humilhante de inúmeros portugueses), e assim o Big Brother sabe por onde anda a malta quase toda.
Mas se for um carro estrangeiro, não traz CHIP.
Isto quer dizer que o (nosso) Estado considera que apenas os portugueses é que devem ser vigiados, por conseguinte, os culpados.
Não seria melhor colocar uma pulseira electrónica em cada um? Assim também se controlavam os que andavam a pé, de bicicleta, de patins, de skate, de off-shore, etc.
Raio de feitio o meu. O que vale é que o resto das pessoas não pensa como eu.

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