Ora aí vêm elas : as eleições.
Vão haver festas, e o pequeno comércio das rulotes vai ser chamado a servir os lanches.
Vão ser distribuídos muitos brindes, e o pequeno comércio deste ramo, vai ser chamado a vender a todos os partidos - nada de comprar aos chinas, pois é tempo de defender os nossos pequenos empresários.
Vão ser distribuídas camisolas e a nossa indústria têxtil, vai disparar, pois nada será feito pelos chinas, nem as bandeiras, como tem sido apanágio, para as campanhas da nossa selecção de futebol.
Vão ser feitas promessas - saem barato pois não são para cumprir, servem apenas para o fim a que se destinam : a prometer , e prometer nunca implica passado mas sim futuro: falar de algo que se pretende fazer, e como o futuro a Deus pertence...
Vai ser anunciado o fim da crise, do túnel e da luz que (não) se vê ao fundo.
O país vai andar num corropio e ninguém se vai aperceber da quantidade de pessoas que verão os seus empregos a desaparecer (lamentavelmente).
Vamos ver os políticos mais de perto e ouvir todos a dizer que ganharam.
Vamos ver e ouvir, vamos ver e ouvir, vamos ver e ouvir e nunca mais vamos aprender.
MUITO SEI EU!
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