OS SETE PILARES DA SABEDORIA:

Inteligência, Conhecimento, Paciência, Prudência, Justiça, Honestidade e Coragem

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terça-feira, 12 de abril de 2011

OS DIAS IDOS DE MARÇO DE 2011

Este ido mês de Março, pode ter sido um dos mais importantes para Portugal, depois do Abril de 74 do século passado.

Por força de uma decisão concertada(?) da maioria dos partidos políticos com assento, e com apenas um partido contra, ficou o País desgovernado.

Por incrível que possa parecer, ou melhor, por incrível que me possa parecer, uma acção normal em democracia, foi considerado uma crise. E uma crise tão grande, que já vamos a meio de Abril e ainda assim é considerada.

E pensar eu, que há 37 anos me venderam a ideia que o acto eleitoral, era o expoente máximo, da democracia, pois através dele o povo daria a sua opinião, manifestaria a sua vontade, e vincularia ao seu poder soberano, o rumo a seguir pelos partidos políticos, tendo por base o seu ideário.

Bem me levaram com essa.

A tal vontade e poder do povo, limita-se afinal, no caso português, a uma escolha sobre três ou quatro pessoas, que na altura se encontrem à frente dos partidos, incidindo a mesma, mais (muito mais) no aspecto físico e simpatia do indivíduo, do que nas suas ideias para o futuro ou naquilo que fez no passado.

Admiravelmente para o povo português, o passado, que na prática nos indica com maior precisão o futuro, é posto completamente de parte. Não conta. Ele(a) fez mal, mas agora vai fazer bem.Não conta Ele(a) esteve metido em situações escabrosas e esteve sob suspeita de corrupção, mas nada foi provado. Não conta. Ele(a) conseguiu mentir com o maior descaramento, masse calhar não era bem assim. Não conta Ele(a) esbanjou as contas públicas, levando a coisa pública à ruina, mas os outros fariam o mesmo, etc., etc.

E como tanto gostamos de fazer festas aos caídos, porque neles nos revemos, porque é o que pretendemos que nos aconteça, se um dia falharmos, aí estamos, patrioticamente erguendo de novo, e dessa forma sancionando, tudo o que pelo candidato foi feito.

Isto é uma situação nova? Nem pensar.

Para não ir muito atrás, limito-me ao passado bem recente:

Não foram reeleitos pelos portugueses, autarcas a contas com a justiça, alguns até já condenados, outros que a ela fugiram e outros escudados com aquela aberração jurídica do recurso?

Não foi Oliveira Salazar, escolhido pelos portugueses, como o português mais notável do século XX?

Não são os portugueses que elogiam quem foge aos impostos, considerando essas pessoas como sábias e espertas?


Então não é de admirar, que os portugueses tornem a escolher quem acabou de os lixar.


MUITO SEI EU!!!!!






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